Taxonomia, características e alimentação
Em Portugal ocorre a subespécie C. c. ogliastrae.
Os lados da cabeça são brancos, com uma risca transversal preta por altura dos olhos.
O peito e a barriga são amarelos, tendo uma mancha preta logo por baixo do bico.
No verão alimenta-se principalmente de insetos e aranhas.
No inverno pode ser encontrado a alimentar-se junto de comedouros de aves com alimentos ricos em gorduras, frutas e sementes.
Biologia da reprodução
O canto do Chapim-azul faz-se ouvir, sobretudo, de meados de novembro a finais de junho, embora os variados chamamentos possam ser escutados durante todo o ano.
A época do acasalamento pode iniciar-se ainda durante a invernosa pré-primavera. Nidifica em cavidades, geralmente em árvores, mas pode também usar buracos em paredes de edifícios ou de outras estruturas. Ocupa facilmente caixas-ninho. É a fêmea que escolhe o local e constrói o ninho. A época de nidificação vai de maio a junho e a dimensão da postura varia entre 5 a 10 ovos. O choco processa-se entre 13 a 14 dias e a permanência no ninho das crias é entre 13 a 20 dias. Normalmente só faz uma postura por ano.
Movimentos e fenologia
O Chapim-azul é uma espécie sedentária, embora possa realizar movimentos irruptivos ou altitudinais, sobretudo no norte da Europa. No norte de Portugal pode formar bandos com Estrelinhas-de-cabeça-listada (Regulus ignicapilla) e Trepadeiras-comum (Certhia brachydactyla). No sul do país este tipo de associação é muito menos frequente.